domingo, 29 de setembro de 2013

Discurso do Papa Francisco aos catequistas!

Discurso do Papa Francisco aos catequistas, por ocasião do Ano da Fé


Discurso do Papa na Jornada dos Catequistas, por ocasião do Ano da Fé
Sala Paulo XVI, no Vaticano
Sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Queridos catequistas,

Estou feliz que no Ano da Fé haja este encontro para vocês: a catequese é um pilar para a educação da fé, e precisamos de bons catequistas! Obrigada por este serviço à Igreja e na Igreja. Mesmo se às vezes possa ser difícil, trabalha-se tanto, empenha-se e não se veem os resultados desejados, educar na fé é belo! Ajudar as crianças, os rapazes, os jovens, os adultos a conhecer e a amar sempre mais o Senhor é uma das aventuras educativas mais belas, constrói-se a Igreja! “Ser” catequistas! Vejam bem, não disse “fazer” os catequistas, mas “sê-lo”, porque envolve a vida. Conduz-se ao encontro com Jesus com as palavras e com a vida, com o testemunho. E “ser” catequistas requer amor, amor sempre mais forte por Cristo, amor pelo seu povo santo. E este amor, necessariamente, parte de Cristo.

O que significa este partir de Cristo para um catequista, para vocês, também para mim, porque também eu sou um catequista?

1. Primeiro de tudo, partir de Cristo significa ter familiaridade com Ele. Jesus o recomenda com insistência ao discípulos na Última Ceia, quando estava prestes a viver o dom mais alto do amor, o sacrifício da Cruz. Jesus utiliza a imagem da videira e dos ramos e diz: permaneçam no meu amor, permaneçam ligados a mim, como o ramo está ligado à videira. Se somos unidos a Ele, podemos dar frutos, e esta é a familiaridade com Cristo.

A primeira coisa, para um discípulo, é estar com o Mestre, escutá-lo, aprender com Ele. E isto vale sempre, é um caminho que dura toda a vida! Para mim, por exemplo, é muito importante permanecer diante do Tabernáculo; é um estar na presença do Senhor, deixar-se olhar por Ele. E isto aquece o coração, mantém aceso o fogo da amizade, te faz sentir que Ele verdadeiramente te olha, está próximo a você e te quer bem. Entendo que para vocês não é assim simples: especialmente para quem é casado e tem filhos, é difícil encontrar um tempo longo de calma. Mas, graças a Deus, não é necessário fazer tudo do mesmo modo; na Igreja há variedade de vocações e variedade de formas espirituais; o importante é encontrar o modo adequado para estar com o Senhor; e isto se pode, é possível em toda etapa da vida. Neste momento, cada um pode se perguntar: como vivo este “estar” com Jesus? Tenho aqueles momentos em que permaneço na sua presença, em silêncio, deixo-me guiar por Ele? Deixo que o seu fogo aqueça o meu coração? Se no nosso coração não há o calor de Deus, do seu amor, da sua ternura, como podemos nós, pobres pecadores, aquecer os corações dos outros?

2. O segundo elemento é este: partir de Cristo significa imitá-Lo no sair de si e ir ao encontro do outro. Esta é uma experiência bela, e um pouco paradoxal. Por que? Porque quem coloca no centro da própria vida Cristo sai do centro! Mais se une a Jesus e Ele se torna o centro da tua vida, mais Ele te faz sair de ti mesmo, te descentraliza e te abre aos outros. Este é o verdadeiro dinamismo do amor, este é o movimento do próprio Deus! Deus é o centro, mas é sempre doação de si, relação, vida que se comunica… Assim nos tornamos também nós se permanecemos unidos a Cristo, Ele nos faz entrar neste dinamismo do amor. Onde há verdadeira vida em Cristo, há abertura ao outro, há saída de si para ir ao encontro do outro em nome de Cristo.

O coração do catequista vive sempre esse movimento de “sístole – diástole”: união com Jesus, encontro com o outro. Sístole – diástole. Se falta um destes dois movimentos não bate mais, não vive. Recebe como dom o Kerigma, e por sua vez o oferece como dom. É esta a natureza do próprio Kerigma: é um dom que gera missão, que impulsiona sempre para fora de si mesmo. São Paulo dizia: “O amor de Cristo nos impulsiona”, mas este “nos impulsiona”, pode se traduzir também em “nos possui”. É assim: o amor te atrai e te envia, te toma e te doa aos outros. Nesta tensão se move o coração do cristão, em particular o coração do catequista: união com Jesus e encontro com o outro? Se alimenta no relacionamento com Ele, mas para levá-Lo aos outros? Eu digo uma coisa para vocês: eu não entendo como um catequista pode permanecer parado, sem este movimento.

3. O terceiro elemento está sempre nessa linha: partir de Cristo significa não ter medo de ir com eles às periferias. Me vem à mente a história de Jonas, uma figura verdadeiramente interessante, especialmente nos nosso tempos de mudanças e incertezas. Jonas é um homem piedoso, com um a vida tranquila e organizada, isso o leva a ter os seus esquemas bem claros e a julgar tudo e todos com estes esquemas, de modo rígido. Por isso, quando o Senhor o chama e lhe diz para ir a Nínive, a grande cidade pagã, Jonas não quer ir. Nínive está fora de seus esquemas, é a periferia de seu mundo. E então, ele escapa, foge, embarca em um navio que vai para longe. Releiam o livro de Jonas! É breve, mas é uma palavra muito instrutiva, especialmente para nós que estamos na Igreja.

Que coisa nos ensina? Nos ensina a não ter medo de sair dos nosso esquemas para seguir a Deus, porque Deus vai sempre além, Deus não tem medo das periferias. Deus é sempre fiel e criativo, não é fechado e por isso nunca é rígido, nos acolhe, nos vem ao encontro, nos compreende. Para ser fiel, para ser criativo, é necessário saber mudar. Para permanecer com Deus necessita saber sair, não ter medo de sair. Se um catequista se deixa dominar pelo medo, é um covarde; se um catequista está tranquilo ele acaba sendo uma estátua de museu; se um catequista é rígido se torna encarquilhado e estéril. Pergunto a vocês: alguém quer ser um covarde, estátua de museu ou estéril?

Mas atenção! Jesus não diz: ide, e se virem. Não! Jesus disse: Ide, eu estou convosco! Essa é a nossa beleza e a nossa força. Se nós partimos, se saímos para levar o seu Evangelho com amor, com verdadeiro espírito apostólico, com parresia, Ele caminha conosco, nos precede, é o primeiro sempre. Vocês aprenderam o sentido dessa palavra. E isso é fundamental para nós: Deus sempre nos precede! Quando pensamos estar longe, em uma extrema periferia, e talvez temos um pouco de temor, na verdade Ele já está lá. Jesus nos espera no coração daquele irmão, em sua carne ferida, em sua vida oprimida, em sua alma sem fé. Jesus está ali, naquele irmão. Ele sempre nos precede.

Caros catequistas, digo a vocês obrigado por aquilo que fazem, mas, sobretudo, porque vocês estão na Igreja, no Povo de Deus em caminho. Permaneçamos com Cristo, procuremos ser sempre uma só coisa com Ele; O sigamos imitando-O em seu movimento de amor, no seu ir ao encontro do homem; e saiamos, abramos as portas, tenhamos a audácia de trilhar novas estradas para o anúncio do Evangelho!

Texto tirado do Portal Ecclesia




sábado, 28 de setembro de 2013

Salmos

Não foi como famoso guerreiro ou rei poderoso que Davi conquistou o eterno amor de nosso povo e de todos os povos do mundo, mas sim como o autor do Tehilim, o Livro dos Salmos, a mais doce poesia de Israel.
Os salmos são hinos de louvor a Deus. Falam da grandeza de Deus, Sua bondade, de Seu poder e de Sua justiça. Davi abre seu coração nesses salmos e confessa sua mais sincera e pura confiança apenas em Deus. Muitos dos salmos são preces e súplicas a Deus, que o rei David orava em momentos de dificuldade. Alguns contêm bons conselhos, indicando o caminho da verdadeira felicidade através da virtude e do cumprimento dos mandamentos de Deus.
Na história do rei Davi, seu exílio, perseguições, lutas e eventual triunfo, o povo judeu encontrou um exemplo para sua própria vida. Não admira que o Livro dos Salmos, através dos tempos, serviu como uma infinita fonte de inspiração, coragem e esperança. Nem todos os salmos foram compostos pelo rei Davi. Alguns são de autoria de Adam, Shem, Avraham e Moshê. O rei Davi os compilou e adicionou aos seus salmos, os quais compôs por inspiração Divina.



domingo, 15 de setembro de 2013

Setembro, mês da Bíblia!

Hoje eu vou postar uma gincana sobre a Bíblia que achei num outro blog que eu conheço (Não me recordo o nome, mas assim que descobrir eu conto).
Achei mais interessante para fazer com adolescente e jovens, mas dá pra adaptar para crianças também.



 






E agora umas músicas sobre a Bíblia... 





Espero que seja útil! 
 




terça-feira, 3 de setembro de 2013

Setembro, Mês da Bíblia!

Nós católicos dedicamos o mês de Setembro à Bíblia. 
Um livro tão importante e grandioso, que um mês é pouco para a sua preciosidade.
Separei algumas atividades que eu já fiz na catequese, e outras de outros blogs que eu sigo.
Esperto que aproveitem. 
E durante o mês eu vou postando mais atividades sobre a Bíblia que eu for encontrando.

Vou começar com uma reflexão que eu gosto muito.




                                                                 A Bíblia e o celular

 
 



Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao longo do dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa ou escritório?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se déssemos de presente ás crianças?
E se usássemos quando viajássemos?
E se lançassemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica sem sinal, ela “pega” em qualquer lugar.
Não é necessário se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não tem fim!
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.




 Atividades...


 Espero que possa ajudar! Até Mais!